Cobrança recorrente com boleto: os principais desafios
As empresas que possuem pagamentos recorrentes baseados em assinaturas, planos ou contratos precisam lidar com o desafio de realizar uma boa gestão de cobrança recorrente com boleto bancário, um dos meios de pagamentos mais utilizados no mercado.
Vamos acompanhar nesse artigo o que é e como funciona a cobrança recorrente com boleto e como um sistema de gestão adequado irá automatizar as tarefas e tornar a gestão dos pagamentos livre de qualquer erro.
Dentro do modelo da recorrência, o processamento desse documento ocorre de forma automática e, portanto, precisa ser realizado sem falhas. Para que tudo ocorra bem, você precisa ter um bom sistema, ajustado para a complexidade do boleto recorrente.
São muitas as questões que exigem atenção: juros, multa, faturamento, régua de cobrança, emissão de nota fiscal, controle de inadimplência, emissão de segunda via, conciliação, entre outras.
Mas, antes, vamos entender o que é e como funciona essa modalidade:
O uso do boleto bancário como meio de pagamento
Oferecer o boleto como opção de pagamento é bastante comum. Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), mais de 3,6 bilhões de documentos são emitidos no País ao ano. Entretanto, é preciso avaliar os prós e, também, os pontos que merecem maior atenção em relação à adoção desse método.
Prós do boleto
- É bem aceito entre a clientela, sendo o meio preferido no setor de serviços B2B;
- Possibilidade de fazer caixa rápido, com recebimento entre 1 a 2 dias após a quitação;
- Taxas mais baixas em relação ao cartão de crédito;
- É uma excelente opção para as empresas que trabalham com tickets mais elevados ou por contratos anuais.
Pontos de atenção
- O controle da inadimplência precisa ser rigoroso;
- O boleto sem registro será completamente extinto em 2018 e, com isso, o valor das taxas bancárias com registro, liquidação, manutenção do título, alteração de dados e baixa pode pesar no budget das empresas emissoras;
- Boletos registrados que apresentarem divergências com relação aos dados do cliente não poderão ser pagos;
- A necessidade de registro também obriga o envio de arquivo de remessa aos bancos ou o uso de uma solução automatizada a uma instituição de pagamento, como é o caso do Superlógica, que possui integração com o PJBank.
O boleto sem registro está com os dias contados
É importante ressaltar que o fim do boleto sem registro tem como principal objetivo tornar mais segura e transparente a transação comercial entre empresas emissoras e clientes.
Hoje, a implementação dessa medida exige que todos os boletos emitidos contenham informações como o CPF ou CNPJ do pagador e passem por um sistema interbancário para serem validados antes da liquidação, diminuindo drasticamente as chances de fraude.
No momento do pagamento, ainda, é feita uma consulta que inviabiliza a operação no caso de qualquer divergência de dados.
A Febraban calcula que, em 2016, o valor perdido com fraudes dessa natureza tenha alcançado a casa de 383 milhões de reais. Entenda os motivos do fim do boleto sem registro.
Quer saber mais sobre a estrutura do boleto bancário?
No vídeo abaixo, o PJBank explica todos os itens que compõem o documento e esclarece as dúvidas sobre o seu processamento, incluindo procedimentos de segurança.
https://www.facebook.com/pjbankbr/videos/371432943330639/
Que tipo de negócio pode usar o boleto recorrente?
Todas as empresas que trabalham inseridas no modelo da recorrência, ou seja, que obtenha recebimentos pela repetição periódica de cobranças, podem adotar o boleto como meio de pagamento:
- Empresas SaaS (Software as a Service)
- Empresas de serviços recorrentes
- Academias de ginástica
- Instituições de ensino
- Clubes de assinaturas
- Planos de saúde
- Estacionamentos
- Veículos de mídia (jornais, portais de notícias, revistas)
- Entre outros – a lista é grande!
Boas práticas para boletos recorrentes
No modelo de assinaturas ou mensalidades, a cobrança não acontece uma única vez.
Separamos aqui algumas dicas que vão ajudar o gestor a estar sempre preparado para lidar com a complexidade da geração recorrente de boletos.
Escolha a instituição responsável pelo processamento
As empresas que adotam o boleto recorrente como meio de pagamento podem realizar o seu processamento pelos bancos ou por instituições como o PJ Bank que, integrado ao ERP recorrente da Superlógica, funcionam como facilitadores e se encarregam de toda a infraestrutura, incluindo conciliação bancária e envio de arquivo de remessa ao banco, tudo de forma automatizada.
Mantenha a inadimplência sob controle
Outro ponto sobre a gestão do boleto recorrente é a necessidade de adoção de uma boa régua de cobrança – que vai ajudar no combate à inadimplência. Nesse sentido, é ideal que a empresa tenha um sistema automatizado, no qual seja possível programar disparos em todos os canais de contato para lembrar o cliente sobre os vencimentos e evitar atrasos no pagamento.
Facilite a vida do seu financeiro com o boleto inteligente
O processamento de boleto na recorrência também exige que seu status esteja sempre atualizado, com o cálculo automático de juros e multas e, quando necessário, com a inclusão de saldo residual oriundo da fatura anterior.
Facilite a vida do seu cliente com uma área para atendimento
Para simplificar a gestão de pagamento recorrente, é fundamental que o cliente tenha acesso rápido a uma área do cliente na qual ele mesmo possa ser atendido – pegar segunda via do boleto, ver ou alterar dados cadastrais, consultar histórico de cobranças e notas fiscais, entre outros.
Por que ter um sistema de gestão para pagamentos recorrentes?
Nos negócios recorrentes existem especificidades que precisam ser acompanhadas e que variam de cliente para cliente, como histórico de contratações, migração de planos, formas de pagamento, faturamento automático, entre outros.
Para dar conta desse fluxo, a empresa precisa de um ERP recorrente, ou seja, uma plataforma automatizada, adequada para gestão dessas rotinas.