Superlógica Assinaturas é aliado de empresas SaaS no combate à inadimplênciaQual é o momento certo para automatizar sua gestão financeira?Seis dicas para promover reajustes de contratos de assinaturas e mensalidadesFender, famosa marca de instrumentos musicais, entra de vez na recorrência com aplicativo CloseGestãoComo a metodologia DISC pode aumentar a produtividade durante o home office?Maternidade e home office em tempos de pandemiaComo liderar times a distância: os desafios do home officeMeios de pagamento: quais os melhores para a sua empresa CloseVendasGlossário para Administradoras de Condomínio: de Vendas, Marketing e TecnologiaO que você precisa saber sobre Inside Sales para negócios recorrentesAprenda novas técnicas de vendas para sua administradora de condomíniosSuperlógica realiza evento online sobre como aumentar as vendas remotamente ClosePodcastsO que é OKR? Como implementar na minha empresa?Qual o futuro do jornalismo como modelo de negócio?Planejamento orçamentário é uma ferramenta de aprendizadoInbound e outbound marketing não precisam estar em guerra CloseEventosSuperlógica Next 2020 fala sobre distância e digitalizaçãoEventos corporativos: quando apostar nessa estratégia?Tecnologias que estão mudando o rumo do mercado imobiliárioComo aumentar a eficiência e ganhar tempo com vistoria de imóveis Close Close Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro 7 de outubro de 2019/em Recorrencia, Superlógica Xperience /por Heitor FaciniUm departamento financeiro mais estratégico e orientado com os objetivos do negócio, muitas vezes, pode levar uma empresa a outro patamar. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas, realizada pelo Sebrae, melhor planejamento do negócio (com 18% dos respondentes) e “gestão financeira mais eficaz” (13% dos respondentes) seriam, respectivamente, a terceira e a sexta estratégias mais úteis para prevenir o fechamento das empresas (segundo os resultados, 23,2% das empresas abertas em 2012 fecharam com até dois anos de existência. Se falarmos em microempresas, aquelas com R$ 900 mil de faturamento anual, 45% fecham no mesmo período). “Dentro das empresas, as finanças são quase um patinho feio”, comentou Rodrigo Ventura, fundador da Escola do Financeiro. “Para esse departamento ficar mais estratégico, é necessário liberá-lo do operacional”. Segundo ele, existem 7 estágios de maturidade de uma empresa quanto ao setor financeiro. “A empresa é madura quando tem processos que fazem sentido, são organizados, definidos pelo modelo de negócios dela”, comentou. “Mas a maioria delas não procura estruturar isso tão bem”. Rodrigo apresentou, no Superlógica Xperience 2019, a palestra “Criando um financeiro de classe mundial: passo-a-passo para transformar o seu setor financeiro”. Nela, descreve cada um dos 7 estágios que uma empresa enfrenta e o que precisa para evoluir para o próximo. Você pode conferi-los no vídeo abaixo ou durante todo o artigo. Para não perder nenhuma novidade do conteúdo publicado, se inscreva no nosso canal do youtube e assine o nosso podcast, “Economia da Recorrência”, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcast e todos os principais agregadores. Primeiro, quais as funções do departamento financeiro? Rodrigo listou 10 funções que um departamento financeiro é responsável dentro de uma empresa. São elas: Administrativo ou backoffice; TI interna; Governança corporativa; Contratos e comissões; Planejamento financeiro; Tesouraria, com contas a pagar e receber; Departamento pessoal que é “a parte chata da gestão de talentos”; Controladoria para “garantir que o balanço reflita a realidade da empresa”; Jurídica; Excelência operacional. “Esses processos, vão começar como uma atividade pontual e depois se tornará recorrente. Assim, terá uma posição dedicada, evoluindo para uma área inteira para isso”. O 1º estágio: negação No primeiro passo, a empresa nem reconhece a necessidade de um departamento financeiro, ignorando completamente o assunto. “Nesse momento, ele mistura pessoa física com jurídica, não sabe se a operação traz lucro ou prejuízo e, no fim, assume uns riscos fiscais ou tributários desnecessários”, aponta. Ele cita algumas atitudes para sair desse cenário: Contratar um contador; Escolher boas ferramentas (não só tecnológicas) de gestão; Separar e melhorar a gestão de contas. O 2º estágio: gestão de transações Nesse estágio, a empresa deixa de sair da inexistência de um departamento financeiro e passa a ter um setor com pouca força. Normalmente, um assistente ou estagiário assume o controle e o fluxo de caixa ainda carece de controle com um sistema de contas a pagar e receber bem rudimentar. “Às vezes falta dinheiro, às vezes sobra, nunca sabem os gastos para produzir ou entregar”. Para evoluir para o próximo estágio, você deve: Monitorar o fluxo de caixa semanalmente, olhando para as entradas e saídas; Lançar as contas em um sistema de gestão; Achar um ponto de equilíbrio (saber o quanto tem que vender para custear a operação); Deixar de ser um “garçom de métricas” e se antecipar trazendo soluções. O 3º estágio: controle gerencial Nesse momento, o financeiro ainda mistura custo com despesa, com investimento e, assim, o balanço não reflete a realidade. Acaba improvisando na arquitetura tributária, com contador sendo apenas para apuração de tributos e folha. Para avançar para o próximo estágio, é essencial: Integrar operação e contabilidade; Padronizar os planos de contas; Aprender a diferença entre regime de caixa e competência; Entender o ciclo financeiro da operação. “Financeiro não é só capital, é a união disso com estratégia, pessoas e, principalmente, informação!”. O 4º estágio: controle efetivo Nessa fase, os demonstrativos já refletem a realidade da empresa, mas ainda não são estratégicos e analisam apenas o presente. A empresa fica meio “top down”, ou seja, as coisas são empurradas para o financeiro. Para avançar para próxima fase, você precisa: Criar um ritual financeiro com todas as lideranças; Monitorar o orçado e o realizado; Analisar o erro. “O erro em si não ensina, mas a análise dele sim”; Coloque a visão da empresa nos números. “Aqui, é o momento de filosofar um pouco. O que é custo? O que é investimento? O investidor da empresa ou um consultor podem ajudar nessa tarefa”. Se faz necessário fazer alguns ajustes e deixar claro alguns conceitos. “Orçamento é o caixa da empresa. O planejamento financeiro remete ao médio prazo, o plano de execução é o uso dos recursos e, por fim, o plano de negócios é o esforço que envolve as outras áreas”. O 5º estágio: planejamento e análise financeira A empresa, nessa etapa, completou o ciclo completo: planejamento, prognóstico, relatórios e análise. Só que o setor responsável pelas finanças inchou, ou seja, existe muito trabalho manual, retrabalho e aparenta ter burocracias inúteis. Para sair dessa etapa e ir para a próxima fase, é necessário: Mapear fluxos de informação; Revisar procedimentos; Usar tecnologia; Criar acordos de como repassar a informação entre as áreas; “Existem processos sem dono? Com mais de um dono? Que não deveriam existir? Que deveriam, mas não existem? Qual o gargalo de crescimento? Já consegue captar investimento? Conseguiria ser vendida?”. O 6º estágio: operações integradas Nesse momento, a informação flui praticamente em tempo real. Mas ainda existe baixa eficiência do capital, baixa qualidade e diversidade de recursos e riscos externos não mapeados. Para chegar a última e esperada fase, você deve: Contratar funcionários mais experientes para desafios específicos; Aproveitar toda a gama de serviços financeiros oferecidos no mercado; Ter um relacionamento melhor com o acionista. 7º e último estágio: departamento financeiro estratégico Aqui, você atingiu o seu objetivo. O CFO é um dos cargos mais importantes da empresa e responsável por tomar decisões cruciais, enxergando a longo prazo. A empresa está pronta para captar mais capital, adquirir outras empresas e realizar um IPO financeiro. “Entretanto, não pense que você não pode melhorar”, concluiu Rodrigo. “Você não pode parar de evoluir! Faça benchmarks, aprenda e ensine os outros. Sempre tem espaço para deixar o seu departamento financeiro mais estratégico”. Sobre a Superlógica A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação. A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial. CompartilharComentários comentarios https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2019/10/departamento-financeiro.png 381 1000 Heitor Facini https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2017/01/Superlogica-colorido-300x97.png Heitor Facini2019-10-07 17:17:562020-04-13 11:03:44Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Scroll to top
Qual é o momento certo para automatizar sua gestão financeira?Seis dicas para promover reajustes de contratos de assinaturas e mensalidadesFender, famosa marca de instrumentos musicais, entra de vez na recorrência com aplicativo
Seis dicas para promover reajustes de contratos de assinaturas e mensalidadesFender, famosa marca de instrumentos musicais, entra de vez na recorrência com aplicativo
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Como implementar na minha empresa?Qual o futuro do jornalismo como modelo de negócio?Planejamento orçamentário é uma ferramenta de aprendizadoInbound e outbound marketing não precisam estar em guerra CloseEventosSuperlógica Next 2020 fala sobre distância e digitalizaçãoEventos corporativos: quando apostar nessa estratégia?Tecnologias que estão mudando o rumo do mercado imobiliárioComo aumentar a eficiência e ganhar tempo com vistoria de imóveis Close Close Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro 7 de outubro de 2019/em Recorrencia, Superlógica Xperience /por Heitor FaciniUm departamento financeiro mais estratégico e orientado com os objetivos do negócio, muitas vezes, pode levar uma empresa a outro patamar. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas, realizada pelo Sebrae, melhor planejamento do negócio (com 18% dos respondentes) e “gestão financeira mais eficaz” (13% dos respondentes) seriam, respectivamente, a terceira e a sexta estratégias mais úteis para prevenir o fechamento das empresas (segundo os resultados, 23,2% das empresas abertas em 2012 fecharam com até dois anos de existência. Se falarmos em microempresas, aquelas com R$ 900 mil de faturamento anual, 45% fecham no mesmo período). “Dentro das empresas, as finanças são quase um patinho feio”, comentou Rodrigo Ventura, fundador da Escola do Financeiro. “Para esse departamento ficar mais estratégico, é necessário liberá-lo do operacional”. Segundo ele, existem 7 estágios de maturidade de uma empresa quanto ao setor financeiro. “A empresa é madura quando tem processos que fazem sentido, são organizados, definidos pelo modelo de negócios dela”, comentou. “Mas a maioria delas não procura estruturar isso tão bem”. Rodrigo apresentou, no Superlógica Xperience 2019, a palestra “Criando um financeiro de classe mundial: passo-a-passo para transformar o seu setor financeiro”. Nela, descreve cada um dos 7 estágios que uma empresa enfrenta e o que precisa para evoluir para o próximo. Você pode conferi-los no vídeo abaixo ou durante todo o artigo. Para não perder nenhuma novidade do conteúdo publicado, se inscreva no nosso canal do youtube e assine o nosso podcast, “Economia da Recorrência”, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcast e todos os principais agregadores. Primeiro, quais as funções do departamento financeiro? Rodrigo listou 10 funções que um departamento financeiro é responsável dentro de uma empresa. São elas: Administrativo ou backoffice; TI interna; Governança corporativa; Contratos e comissões; Planejamento financeiro; Tesouraria, com contas a pagar e receber; Departamento pessoal que é “a parte chata da gestão de talentos”; Controladoria para “garantir que o balanço reflita a realidade da empresa”; Jurídica; Excelência operacional. “Esses processos, vão começar como uma atividade pontual e depois se tornará recorrente. Assim, terá uma posição dedicada, evoluindo para uma área inteira para isso”. O 1º estágio: negação No primeiro passo, a empresa nem reconhece a necessidade de um departamento financeiro, ignorando completamente o assunto. “Nesse momento, ele mistura pessoa física com jurídica, não sabe se a operação traz lucro ou prejuízo e, no fim, assume uns riscos fiscais ou tributários desnecessários”, aponta. Ele cita algumas atitudes para sair desse cenário: Contratar um contador; Escolher boas ferramentas (não só tecnológicas) de gestão; Separar e melhorar a gestão de contas. O 2º estágio: gestão de transações Nesse estágio, a empresa deixa de sair da inexistência de um departamento financeiro e passa a ter um setor com pouca força. Normalmente, um assistente ou estagiário assume o controle e o fluxo de caixa ainda carece de controle com um sistema de contas a pagar e receber bem rudimentar. “Às vezes falta dinheiro, às vezes sobra, nunca sabem os gastos para produzir ou entregar”. Para evoluir para o próximo estágio, você deve: Monitorar o fluxo de caixa semanalmente, olhando para as entradas e saídas; Lançar as contas em um sistema de gestão; Achar um ponto de equilíbrio (saber o quanto tem que vender para custear a operação); Deixar de ser um “garçom de métricas” e se antecipar trazendo soluções. O 3º estágio: controle gerencial Nesse momento, o financeiro ainda mistura custo com despesa, com investimento e, assim, o balanço não reflete a realidade. Acaba improvisando na arquitetura tributária, com contador sendo apenas para apuração de tributos e folha. Para avançar para o próximo estágio, é essencial: Integrar operação e contabilidade; Padronizar os planos de contas; Aprender a diferença entre regime de caixa e competência; Entender o ciclo financeiro da operação. “Financeiro não é só capital, é a união disso com estratégia, pessoas e, principalmente, informação!”. O 4º estágio: controle efetivo Nessa fase, os demonstrativos já refletem a realidade da empresa, mas ainda não são estratégicos e analisam apenas o presente. A empresa fica meio “top down”, ou seja, as coisas são empurradas para o financeiro. Para avançar para próxima fase, você precisa: Criar um ritual financeiro com todas as lideranças; Monitorar o orçado e o realizado; Analisar o erro. “O erro em si não ensina, mas a análise dele sim”; Coloque a visão da empresa nos números. “Aqui, é o momento de filosofar um pouco. O que é custo? O que é investimento? O investidor da empresa ou um consultor podem ajudar nessa tarefa”. Se faz necessário fazer alguns ajustes e deixar claro alguns conceitos. “Orçamento é o caixa da empresa. O planejamento financeiro remete ao médio prazo, o plano de execução é o uso dos recursos e, por fim, o plano de negócios é o esforço que envolve as outras áreas”. O 5º estágio: planejamento e análise financeira A empresa, nessa etapa, completou o ciclo completo: planejamento, prognóstico, relatórios e análise. Só que o setor responsável pelas finanças inchou, ou seja, existe muito trabalho manual, retrabalho e aparenta ter burocracias inúteis. Para sair dessa etapa e ir para a próxima fase, é necessário: Mapear fluxos de informação; Revisar procedimentos; Usar tecnologia; Criar acordos de como repassar a informação entre as áreas; “Existem processos sem dono? Com mais de um dono? Que não deveriam existir? Que deveriam, mas não existem? Qual o gargalo de crescimento? Já consegue captar investimento? Conseguiria ser vendida?”. O 6º estágio: operações integradas Nesse momento, a informação flui praticamente em tempo real. Mas ainda existe baixa eficiência do capital, baixa qualidade e diversidade de recursos e riscos externos não mapeados. Para chegar a última e esperada fase, você deve: Contratar funcionários mais experientes para desafios específicos; Aproveitar toda a gama de serviços financeiros oferecidos no mercado; Ter um relacionamento melhor com o acionista. 7º e último estágio: departamento financeiro estratégico Aqui, você atingiu o seu objetivo. O CFO é um dos cargos mais importantes da empresa e responsável por tomar decisões cruciais, enxergando a longo prazo. A empresa está pronta para captar mais capital, adquirir outras empresas e realizar um IPO financeiro. “Entretanto, não pense que você não pode melhorar”, concluiu Rodrigo. “Você não pode parar de evoluir! Faça benchmarks, aprenda e ensine os outros. Sempre tem espaço para deixar o seu departamento financeiro mais estratégico”. Sobre a Superlógica A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação. A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial. CompartilharComentários comentarios https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2019/10/departamento-financeiro.png 381 1000 Heitor Facini https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2017/01/Superlogica-colorido-300x97.png Heitor Facini2019-10-07 17:17:562020-04-13 11:03:44Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Scroll to top
Maternidade e home office em tempos de pandemiaComo liderar times a distância: os desafios do home officeMeios de pagamento: quais os melhores para a sua empresa
Como liderar times a distância: os desafios do home officeMeios de pagamento: quais os melhores para a sua empresa
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Como implementar na minha empresa?Qual o futuro do jornalismo como modelo de negócio?Planejamento orçamentário é uma ferramenta de aprendizadoInbound e outbound marketing não precisam estar em guerra CloseEventosSuperlógica Next 2020 fala sobre distância e digitalizaçãoEventos corporativos: quando apostar nessa estratégia?Tecnologias que estão mudando o rumo do mercado imobiliárioComo aumentar a eficiência e ganhar tempo com vistoria de imóveis Close Close Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro 7 de outubro de 2019/em Recorrencia, Superlógica Xperience /por Heitor FaciniUm departamento financeiro mais estratégico e orientado com os objetivos do negócio, muitas vezes, pode levar uma empresa a outro patamar. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas, realizada pelo Sebrae, melhor planejamento do negócio (com 18% dos respondentes) e “gestão financeira mais eficaz” (13% dos respondentes) seriam, respectivamente, a terceira e a sexta estratégias mais úteis para prevenir o fechamento das empresas (segundo os resultados, 23,2% das empresas abertas em 2012 fecharam com até dois anos de existência. Se falarmos em microempresas, aquelas com R$ 900 mil de faturamento anual, 45% fecham no mesmo período). “Dentro das empresas, as finanças são quase um patinho feio”, comentou Rodrigo Ventura, fundador da Escola do Financeiro. “Para esse departamento ficar mais estratégico, é necessário liberá-lo do operacional”. Segundo ele, existem 7 estágios de maturidade de uma empresa quanto ao setor financeiro. “A empresa é madura quando tem processos que fazem sentido, são organizados, definidos pelo modelo de negócios dela”, comentou. “Mas a maioria delas não procura estruturar isso tão bem”. Rodrigo apresentou, no Superlógica Xperience 2019, a palestra “Criando um financeiro de classe mundial: passo-a-passo para transformar o seu setor financeiro”. Nela, descreve cada um dos 7 estágios que uma empresa enfrenta e o que precisa para evoluir para o próximo. Você pode conferi-los no vídeo abaixo ou durante todo o artigo. Para não perder nenhuma novidade do conteúdo publicado, se inscreva no nosso canal do youtube e assine o nosso podcast, “Economia da Recorrência”, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcast e todos os principais agregadores. Primeiro, quais as funções do departamento financeiro? Rodrigo listou 10 funções que um departamento financeiro é responsável dentro de uma empresa. São elas: Administrativo ou backoffice; TI interna; Governança corporativa; Contratos e comissões; Planejamento financeiro; Tesouraria, com contas a pagar e receber; Departamento pessoal que é “a parte chata da gestão de talentos”; Controladoria para “garantir que o balanço reflita a realidade da empresa”; Jurídica; Excelência operacional. “Esses processos, vão começar como uma atividade pontual e depois se tornará recorrente. Assim, terá uma posição dedicada, evoluindo para uma área inteira para isso”. O 1º estágio: negação No primeiro passo, a empresa nem reconhece a necessidade de um departamento financeiro, ignorando completamente o assunto. “Nesse momento, ele mistura pessoa física com jurídica, não sabe se a operação traz lucro ou prejuízo e, no fim, assume uns riscos fiscais ou tributários desnecessários”, aponta. Ele cita algumas atitudes para sair desse cenário: Contratar um contador; Escolher boas ferramentas (não só tecnológicas) de gestão; Separar e melhorar a gestão de contas. O 2º estágio: gestão de transações Nesse estágio, a empresa deixa de sair da inexistência de um departamento financeiro e passa a ter um setor com pouca força. Normalmente, um assistente ou estagiário assume o controle e o fluxo de caixa ainda carece de controle com um sistema de contas a pagar e receber bem rudimentar. “Às vezes falta dinheiro, às vezes sobra, nunca sabem os gastos para produzir ou entregar”. Para evoluir para o próximo estágio, você deve: Monitorar o fluxo de caixa semanalmente, olhando para as entradas e saídas; Lançar as contas em um sistema de gestão; Achar um ponto de equilíbrio (saber o quanto tem que vender para custear a operação); Deixar de ser um “garçom de métricas” e se antecipar trazendo soluções. O 3º estágio: controle gerencial Nesse momento, o financeiro ainda mistura custo com despesa, com investimento e, assim, o balanço não reflete a realidade. Acaba improvisando na arquitetura tributária, com contador sendo apenas para apuração de tributos e folha. Para avançar para o próximo estágio, é essencial: Integrar operação e contabilidade; Padronizar os planos de contas; Aprender a diferença entre regime de caixa e competência; Entender o ciclo financeiro da operação. “Financeiro não é só capital, é a união disso com estratégia, pessoas e, principalmente, informação!”. O 4º estágio: controle efetivo Nessa fase, os demonstrativos já refletem a realidade da empresa, mas ainda não são estratégicos e analisam apenas o presente. A empresa fica meio “top down”, ou seja, as coisas são empurradas para o financeiro. Para avançar para próxima fase, você precisa: Criar um ritual financeiro com todas as lideranças; Monitorar o orçado e o realizado; Analisar o erro. “O erro em si não ensina, mas a análise dele sim”; Coloque a visão da empresa nos números. “Aqui, é o momento de filosofar um pouco. O que é custo? O que é investimento? O investidor da empresa ou um consultor podem ajudar nessa tarefa”. Se faz necessário fazer alguns ajustes e deixar claro alguns conceitos. “Orçamento é o caixa da empresa. O planejamento financeiro remete ao médio prazo, o plano de execução é o uso dos recursos e, por fim, o plano de negócios é o esforço que envolve as outras áreas”. O 5º estágio: planejamento e análise financeira A empresa, nessa etapa, completou o ciclo completo: planejamento, prognóstico, relatórios e análise. Só que o setor responsável pelas finanças inchou, ou seja, existe muito trabalho manual, retrabalho e aparenta ter burocracias inúteis. Para sair dessa etapa e ir para a próxima fase, é necessário: Mapear fluxos de informação; Revisar procedimentos; Usar tecnologia; Criar acordos de como repassar a informação entre as áreas; “Existem processos sem dono? Com mais de um dono? Que não deveriam existir? Que deveriam, mas não existem? Qual o gargalo de crescimento? Já consegue captar investimento? Conseguiria ser vendida?”. O 6º estágio: operações integradas Nesse momento, a informação flui praticamente em tempo real. Mas ainda existe baixa eficiência do capital, baixa qualidade e diversidade de recursos e riscos externos não mapeados. Para chegar a última e esperada fase, você deve: Contratar funcionários mais experientes para desafios específicos; Aproveitar toda a gama de serviços financeiros oferecidos no mercado; Ter um relacionamento melhor com o acionista. 7º e último estágio: departamento financeiro estratégico Aqui, você atingiu o seu objetivo. O CFO é um dos cargos mais importantes da empresa e responsável por tomar decisões cruciais, enxergando a longo prazo. A empresa está pronta para captar mais capital, adquirir outras empresas e realizar um IPO financeiro. “Entretanto, não pense que você não pode melhorar”, concluiu Rodrigo. “Você não pode parar de evoluir! Faça benchmarks, aprenda e ensine os outros. Sempre tem espaço para deixar o seu departamento financeiro mais estratégico”. Sobre a Superlógica A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação. A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial. CompartilharComentários comentarios https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2019/10/departamento-financeiro.png 381 1000 Heitor Facini https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2017/01/Superlogica-colorido-300x97.png Heitor Facini2019-10-07 17:17:562020-04-13 11:03:44Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Scroll to top
O que você precisa saber sobre Inside Sales para negócios recorrentesAprenda novas técnicas de vendas para sua administradora de condomíniosSuperlógica realiza evento online sobre como aumentar as vendas remotamente
Aprenda novas técnicas de vendas para sua administradora de condomíniosSuperlógica realiza evento online sobre como aumentar as vendas remotamente
O que é OKR? Como implementar na minha empresa?Qual o futuro do jornalismo como modelo de negócio?Planejamento orçamentário é uma ferramenta de aprendizadoInbound e outbound marketing não precisam estar em guerra CloseEventosSuperlógica Next 2020 fala sobre distância e digitalizaçãoEventos corporativos: quando apostar nessa estratégia?Tecnologias que estão mudando o rumo do mercado imobiliárioComo aumentar a eficiência e ganhar tempo com vistoria de imóveis Close Close Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro 7 de outubro de 2019/em Recorrencia, Superlógica Xperience /por Heitor FaciniUm departamento financeiro mais estratégico e orientado com os objetivos do negócio, muitas vezes, pode levar uma empresa a outro patamar. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas, realizada pelo Sebrae, melhor planejamento do negócio (com 18% dos respondentes) e “gestão financeira mais eficaz” (13% dos respondentes) seriam, respectivamente, a terceira e a sexta estratégias mais úteis para prevenir o fechamento das empresas (segundo os resultados, 23,2% das empresas abertas em 2012 fecharam com até dois anos de existência. Se falarmos em microempresas, aquelas com R$ 900 mil de faturamento anual, 45% fecham no mesmo período). “Dentro das empresas, as finanças são quase um patinho feio”, comentou Rodrigo Ventura, fundador da Escola do Financeiro. “Para esse departamento ficar mais estratégico, é necessário liberá-lo do operacional”. Segundo ele, existem 7 estágios de maturidade de uma empresa quanto ao setor financeiro. “A empresa é madura quando tem processos que fazem sentido, são organizados, definidos pelo modelo de negócios dela”, comentou. “Mas a maioria delas não procura estruturar isso tão bem”. Rodrigo apresentou, no Superlógica Xperience 2019, a palestra “Criando um financeiro de classe mundial: passo-a-passo para transformar o seu setor financeiro”. Nela, descreve cada um dos 7 estágios que uma empresa enfrenta e o que precisa para evoluir para o próximo. Você pode conferi-los no vídeo abaixo ou durante todo o artigo. Para não perder nenhuma novidade do conteúdo publicado, se inscreva no nosso canal do youtube e assine o nosso podcast, “Economia da Recorrência”, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcast e todos os principais agregadores. Primeiro, quais as funções do departamento financeiro? Rodrigo listou 10 funções que um departamento financeiro é responsável dentro de uma empresa. São elas: Administrativo ou backoffice; TI interna; Governança corporativa; Contratos e comissões; Planejamento financeiro; Tesouraria, com contas a pagar e receber; Departamento pessoal que é “a parte chata da gestão de talentos”; Controladoria para “garantir que o balanço reflita a realidade da empresa”; Jurídica; Excelência operacional. “Esses processos, vão começar como uma atividade pontual e depois se tornará recorrente. Assim, terá uma posição dedicada, evoluindo para uma área inteira para isso”. O 1º estágio: negação No primeiro passo, a empresa nem reconhece a necessidade de um departamento financeiro, ignorando completamente o assunto. “Nesse momento, ele mistura pessoa física com jurídica, não sabe se a operação traz lucro ou prejuízo e, no fim, assume uns riscos fiscais ou tributários desnecessários”, aponta. Ele cita algumas atitudes para sair desse cenário: Contratar um contador; Escolher boas ferramentas (não só tecnológicas) de gestão; Separar e melhorar a gestão de contas. O 2º estágio: gestão de transações Nesse estágio, a empresa deixa de sair da inexistência de um departamento financeiro e passa a ter um setor com pouca força. Normalmente, um assistente ou estagiário assume o controle e o fluxo de caixa ainda carece de controle com um sistema de contas a pagar e receber bem rudimentar. “Às vezes falta dinheiro, às vezes sobra, nunca sabem os gastos para produzir ou entregar”. Para evoluir para o próximo estágio, você deve: Monitorar o fluxo de caixa semanalmente, olhando para as entradas e saídas; Lançar as contas em um sistema de gestão; Achar um ponto de equilíbrio (saber o quanto tem que vender para custear a operação); Deixar de ser um “garçom de métricas” e se antecipar trazendo soluções. O 3º estágio: controle gerencial Nesse momento, o financeiro ainda mistura custo com despesa, com investimento e, assim, o balanço não reflete a realidade. Acaba improvisando na arquitetura tributária, com contador sendo apenas para apuração de tributos e folha. Para avançar para o próximo estágio, é essencial: Integrar operação e contabilidade; Padronizar os planos de contas; Aprender a diferença entre regime de caixa e competência; Entender o ciclo financeiro da operação. “Financeiro não é só capital, é a união disso com estratégia, pessoas e, principalmente, informação!”. O 4º estágio: controle efetivo Nessa fase, os demonstrativos já refletem a realidade da empresa, mas ainda não são estratégicos e analisam apenas o presente. A empresa fica meio “top down”, ou seja, as coisas são empurradas para o financeiro. Para avançar para próxima fase, você precisa: Criar um ritual financeiro com todas as lideranças; Monitorar o orçado e o realizado; Analisar o erro. “O erro em si não ensina, mas a análise dele sim”; Coloque a visão da empresa nos números. “Aqui, é o momento de filosofar um pouco. O que é custo? O que é investimento? O investidor da empresa ou um consultor podem ajudar nessa tarefa”. Se faz necessário fazer alguns ajustes e deixar claro alguns conceitos. “Orçamento é o caixa da empresa. O planejamento financeiro remete ao médio prazo, o plano de execução é o uso dos recursos e, por fim, o plano de negócios é o esforço que envolve as outras áreas”. O 5º estágio: planejamento e análise financeira A empresa, nessa etapa, completou o ciclo completo: planejamento, prognóstico, relatórios e análise. Só que o setor responsável pelas finanças inchou, ou seja, existe muito trabalho manual, retrabalho e aparenta ter burocracias inúteis. Para sair dessa etapa e ir para a próxima fase, é necessário: Mapear fluxos de informação; Revisar procedimentos; Usar tecnologia; Criar acordos de como repassar a informação entre as áreas; “Existem processos sem dono? Com mais de um dono? Que não deveriam existir? Que deveriam, mas não existem? Qual o gargalo de crescimento? Já consegue captar investimento? Conseguiria ser vendida?”. O 6º estágio: operações integradas Nesse momento, a informação flui praticamente em tempo real. Mas ainda existe baixa eficiência do capital, baixa qualidade e diversidade de recursos e riscos externos não mapeados. Para chegar a última e esperada fase, você deve: Contratar funcionários mais experientes para desafios específicos; Aproveitar toda a gama de serviços financeiros oferecidos no mercado; Ter um relacionamento melhor com o acionista. 7º e último estágio: departamento financeiro estratégico Aqui, você atingiu o seu objetivo. O CFO é um dos cargos mais importantes da empresa e responsável por tomar decisões cruciais, enxergando a longo prazo. A empresa está pronta para captar mais capital, adquirir outras empresas e realizar um IPO financeiro. “Entretanto, não pense que você não pode melhorar”, concluiu Rodrigo. “Você não pode parar de evoluir! Faça benchmarks, aprenda e ensine os outros. Sempre tem espaço para deixar o seu departamento financeiro mais estratégico”. Sobre a Superlógica A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação. A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial. CompartilharComentários comentarios https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2019/10/departamento-financeiro.png 381 1000 Heitor Facini https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2017/01/Superlogica-colorido-300x97.png Heitor Facini2019-10-07 17:17:562020-04-13 11:03:44Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO? Como planejar atividades para o Dia das Crianças na sua escola? Quando sua empresa SaaS precisará de um CFO?
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Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro 7 de outubro de 2019/em Recorrencia, Superlógica Xperience /por Heitor FaciniUm departamento financeiro mais estratégico e orientado com os objetivos do negócio, muitas vezes, pode levar uma empresa a outro patamar. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas, realizada pelo Sebrae, melhor planejamento do negócio (com 18% dos respondentes) e “gestão financeira mais eficaz” (13% dos respondentes) seriam, respectivamente, a terceira e a sexta estratégias mais úteis para prevenir o fechamento das empresas (segundo os resultados, 23,2% das empresas abertas em 2012 fecharam com até dois anos de existência. Se falarmos em microempresas, aquelas com R$ 900 mil de faturamento anual, 45% fecham no mesmo período). “Dentro das empresas, as finanças são quase um patinho feio”, comentou Rodrigo Ventura, fundador da Escola do Financeiro. “Para esse departamento ficar mais estratégico, é necessário liberá-lo do operacional”. Segundo ele, existem 7 estágios de maturidade de uma empresa quanto ao setor financeiro. “A empresa é madura quando tem processos que fazem sentido, são organizados, definidos pelo modelo de negócios dela”, comentou. “Mas a maioria delas não procura estruturar isso tão bem”. Rodrigo apresentou, no Superlógica Xperience 2019, a palestra “Criando um financeiro de classe mundial: passo-a-passo para transformar o seu setor financeiro”. Nela, descreve cada um dos 7 estágios que uma empresa enfrenta e o que precisa para evoluir para o próximo. Você pode conferi-los no vídeo abaixo ou durante todo o artigo. Para não perder nenhuma novidade do conteúdo publicado, se inscreva no nosso canal do youtube e assine o nosso podcast, “Economia da Recorrência”, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcast e todos os principais agregadores. Primeiro, quais as funções do departamento financeiro? Rodrigo listou 10 funções que um departamento financeiro é responsável dentro de uma empresa. São elas: Administrativo ou backoffice; TI interna; Governança corporativa; Contratos e comissões; Planejamento financeiro; Tesouraria, com contas a pagar e receber; Departamento pessoal que é “a parte chata da gestão de talentos”; Controladoria para “garantir que o balanço reflita a realidade da empresa”; Jurídica; Excelência operacional. “Esses processos, vão começar como uma atividade pontual e depois se tornará recorrente. Assim, terá uma posição dedicada, evoluindo para uma área inteira para isso”. O 1º estágio: negação No primeiro passo, a empresa nem reconhece a necessidade de um departamento financeiro, ignorando completamente o assunto. “Nesse momento, ele mistura pessoa física com jurídica, não sabe se a operação traz lucro ou prejuízo e, no fim, assume uns riscos fiscais ou tributários desnecessários”, aponta. Ele cita algumas atitudes para sair desse cenário: Contratar um contador; Escolher boas ferramentas (não só tecnológicas) de gestão; Separar e melhorar a gestão de contas. O 2º estágio: gestão de transações Nesse estágio, a empresa deixa de sair da inexistência de um departamento financeiro e passa a ter um setor com pouca força. Normalmente, um assistente ou estagiário assume o controle e o fluxo de caixa ainda carece de controle com um sistema de contas a pagar e receber bem rudimentar. “Às vezes falta dinheiro, às vezes sobra, nunca sabem os gastos para produzir ou entregar”. Para evoluir para o próximo estágio, você deve: Monitorar o fluxo de caixa semanalmente, olhando para as entradas e saídas; Lançar as contas em um sistema de gestão; Achar um ponto de equilíbrio (saber o quanto tem que vender para custear a operação); Deixar de ser um “garçom de métricas” e se antecipar trazendo soluções. O 3º estágio: controle gerencial Nesse momento, o financeiro ainda mistura custo com despesa, com investimento e, assim, o balanço não reflete a realidade. Acaba improvisando na arquitetura tributária, com contador sendo apenas para apuração de tributos e folha. Para avançar para o próximo estágio, é essencial: Integrar operação e contabilidade; Padronizar os planos de contas; Aprender a diferença entre regime de caixa e competência; Entender o ciclo financeiro da operação. “Financeiro não é só capital, é a união disso com estratégia, pessoas e, principalmente, informação!”. O 4º estágio: controle efetivo Nessa fase, os demonstrativos já refletem a realidade da empresa, mas ainda não são estratégicos e analisam apenas o presente. A empresa fica meio “top down”, ou seja, as coisas são empurradas para o financeiro. Para avançar para próxima fase, você precisa: Criar um ritual financeiro com todas as lideranças; Monitorar o orçado e o realizado; Analisar o erro. “O erro em si não ensina, mas a análise dele sim”; Coloque a visão da empresa nos números. “Aqui, é o momento de filosofar um pouco. O que é custo? O que é investimento? O investidor da empresa ou um consultor podem ajudar nessa tarefa”. Se faz necessário fazer alguns ajustes e deixar claro alguns conceitos. “Orçamento é o caixa da empresa. O planejamento financeiro remete ao médio prazo, o plano de execução é o uso dos recursos e, por fim, o plano de negócios é o esforço que envolve as outras áreas”. O 5º estágio: planejamento e análise financeira A empresa, nessa etapa, completou o ciclo completo: planejamento, prognóstico, relatórios e análise. Só que o setor responsável pelas finanças inchou, ou seja, existe muito trabalho manual, retrabalho e aparenta ter burocracias inúteis. Para sair dessa etapa e ir para a próxima fase, é necessário: Mapear fluxos de informação; Revisar procedimentos; Usar tecnologia; Criar acordos de como repassar a informação entre as áreas; “Existem processos sem dono? Com mais de um dono? Que não deveriam existir? Que deveriam, mas não existem? Qual o gargalo de crescimento? Já consegue captar investimento? Conseguiria ser vendida?”. O 6º estágio: operações integradas Nesse momento, a informação flui praticamente em tempo real. Mas ainda existe baixa eficiência do capital, baixa qualidade e diversidade de recursos e riscos externos não mapeados. Para chegar a última e esperada fase, você deve: Contratar funcionários mais experientes para desafios específicos; Aproveitar toda a gama de serviços financeiros oferecidos no mercado; Ter um relacionamento melhor com o acionista. 7º e último estágio: departamento financeiro estratégico Aqui, você atingiu o seu objetivo. O CFO é um dos cargos mais importantes da empresa e responsável por tomar decisões cruciais, enxergando a longo prazo. A empresa está pronta para captar mais capital, adquirir outras empresas e realizar um IPO financeiro. “Entretanto, não pense que você não pode melhorar”, concluiu Rodrigo. “Você não pode parar de evoluir! Faça benchmarks, aprenda e ensine os outros. Sempre tem espaço para deixar o seu departamento financeiro mais estratégico”. Sobre a Superlógica A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação. A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial. CompartilharComentários comentarios https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2019/10/departamento-financeiro.png 381 1000 Heitor Facini https://blog.superlogica.com/wp-content/uploads/2017/01/Superlogica-colorido-300x97.png Heitor Facini2019-10-07 17:17:562020-04-13 11:03:44Os 7 estágios de maturidade do departamento financeiro