Afinal, o Pix é seguro?

Por: Cinthia Bronzati4 Minutos de leituraEm 15/04/2021Atualizado em 15/04/2021

Desde que o novo meio de pagamento surgiu, muitas pessoas se perguntam se o Pix é seguro. Os bancos têm incentivado muito seus clientes a utilizar esta nova tecnologia. A nova modalidade de transferência bancária é muito simples e o dinheiro entra na conta do destinatário na mesma hora — independente do horário e dia da semana.

Bem, a resposta curta é SIM, o Pix é um sistema muito seguro. A resposta longa dividimos em alguns tópicos, começando por explicar no que consiste o sistema. Siga em frente para ler sobre:

  • O que é Pix?
  • Quais as vantagens do Pix?
  • Muita gente está usando
  • Entenda por que o Pix é seguro
    • Dados pessoais
    • Autenticação
    • Criptografia
    • E se o seu celular for roubado?
  • Dicas de segurança para usar o Pix

Boa leitura!



 

O que é Pix?

Pix é um método de pagamento em tempo real, que funciona 24 horas por dia e sete dias por semana. Com ele, o usuário pode pagar contas e transferir dinheiro por meio de QR Code ou utilizando um chave Pix, que pode ser o CPF, número do telefone, e-mail e/ou código aleatório, dispensando o compartilhamento de número de conta, nome completo e agência bancária.

Vários bancos e fintechs (startups financeiras) já trabalham com o novo sistema, que é muito mais ágil que as tradicionais transferências via TED e DOC. As movimentações pelo Pix são isentas de taxas para pessoas físicas.

Para entender mais sobre o que é e o que muda na prática, recomendamos os seguintes artigos: 

Quais as vantagens do Pix?

O Pix tem duas grandes vantagens. A primeira é que ele não tem as limitações dos demais métodos de transferência bancária (DOC e TED), que só acontecem em dias úteis e horário comercial. Além disso, o dinheiro cai na conta do destinatário na mesma hora, em questão de alguns segundos.

A segunda vantagem do Pix é sua grande praticidade. Como ele requer somente uma informação, a chave Pix, há menos chance de erro e o processo todo fica muito mais rápido e fácil.

Vale citar ainda que não há limite mínimo e nem limite máximo para as transações — embora os bancos possam estabelecer um teto para monitorar casos suspeitos de lavagem de dinheiro e mitigar riscos de fraudes.

Muita gente está usando

O Pix foi adotado pelos brasileiros com uma velocidade impressionante. Segundo dados do Banco Central, até 31 de março, quase 207 milhões de chaves Pix foram cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) — lembrando que cada pessoa pode cadastrar mais de uma chave e esse volume contempla cadastros de pessoas físicas e jurídicas.

No mesmo período, foram realizadas quase 394 milhões de transações pelo sistema, movimentando R$ 278,3 milhões.

Com um volume tão grande de transações realizadas, se o sistema não fosse seguro, já estaríamos lendo muitas notícias sobre os problemas da nova tecnologia.

As transferências instantâneas não foram inventadas no Brasil — há vários países que utilizam métodos semelhantes, o que mostra ser possível ter um sistema simples e rápido sem perder em segurança.

Talvez o maior exemplo seja o da Índia, país com mais de 1,3 bilhão de habitantes que tem o Immediate Payment Service (IMPS), uma solução parecida com o Pix.

Nova call to action

Entenda por que o Pix é seguro

O Banco Central garante que o Pix é um método tão seguro quanto TED e DOC, pois segue as mesmas medidas de segurança. Entenda.

Dados pessoais

O Banco Central informa que as informações pessoais trafegadas nas transações Pix "estão protegidas pelo sigilo bancário de que trata a Lei Complementar nº 105 e pelas disposições da Lei Geral de Proteção de Dados".

Autenticação

Antes de uma transação ser confirmada, é preciso fazer a autenticação, ou seja, confirmar a identidade do cliente. O método varia de acordo com o banco, mas os mais seguros oferecem uma camada adicional de autenticação (por exemplo, a senha do aplicativo e um código aleatório enviado por SMS).

Criptografia

Criptografia é um protocolo de segurança utilizado em soluções tecnológicas para proteger informações privadas. O Pix utiliza a criptografia para impedir que os dados sejam interceptados por criminosos.

E se o seu celular for roubado?

Ainda assim será necessário passar pela autenticação no aplicativo do banco — que pode ser por senha, reconhecimento biométrico ou facial, por exemplo.

Dicas de segurança para usar o Pix

Por todos os motivos que explicamos acima, podemos concluir que o sistema do Pix é seguro. Os riscos estão no uso que se faz dele.

O principal cuidado que deve ser tomado é quanto aos possíveis golpes que podem surgir, aproveitando-se justamente da facilidade que a transferência instantânea proporciona.

Nos pagamentos por QR code, por exemplo, podem ser criados códigos falsos para pagamento de contas ou produtos. Tenha sempre atenção ao confirmar os dados antes de validar a transação.

Cuidado também com sites que simulam páginas de bancos e pedem seus dados pessoais para cadastrar uma chave Pix. O objetivo pode ser apenas roubar suas informações.

Quanto aos tipos de chaves, qualquer um é, em tese, seguro, porque ninguém vai acessar sua conta bancária por ela — a chave é só uma identificação para receber dinheiro.

Na hora de compartilhar com pessoas desconhecidas, no entanto, dê preferência às chaves aleatórias, e não ao CPF, por exemplo. Assim, você evita que um dado pessoal importante esteja circulando por aí.

Por fim, tenha em mente que, antes de confirmar a transferência, você poderá verificar os dados completos do destinatário, o que garante que o dinheiro não vá para conta errada.

Tendo em vista todos esses cuidados, você pode usar sem medo, pois Pix é seguro!

Gostou das dicas? Então compartilhe o artigo com seus amigos nas redes sociais. Se ficou alguma dúvida, deixe um comentário abaixo.

 

Sobre a Superlógica

A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias

Assuntos relacionados:

Leitura Recomendada