Como e por que as imobiliárias devem melhorar a gestão financeira em 2021
Assim como qualquer outra empresa, uma imobiliária deve estar sempre buscando formas de melhorar a gestão financeira.
Além de estarem em dia com as obrigações tributárias e acompanhar de perto a relação entre receitas e despesas, é preciso fazer um rigoroso controle da inadimplência.
Afinal, parte da receita de uma imobiliária é recorrente, advinda dos aluguéis de imóveis. Se esses valores não são pagos em dia, isso pode gerar diversos problemas para o negócio.
Inadimplência imobiliária em 2021
De acordo com o Banco Central, a taxa de inadimplência no sistema financeiro brasileiro fechou 2020 em 2,9%, o menor patamar da série histórica de monitoramento, que começou em 2011.
Ainda não há dados consolidados do ano apenas sobre o mercado imobiliário, mas, ao que tudo indica, também não foi registrada uma taxa de inadimplência alta.
No Estado de São Paulo, por exemplo, ela foi de apenas 2,02% no primeiro semestre de 2020, de acordo com a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).
De qualquer forma, o resultado divulgado pelo Banco Central é surpreendentemente baixo. Afinal, 2020 foi um ano de muitas dificuldades, causadas pela pandemia do novo coronavírus.
As principais explicações recaem sobre o auxílio emergencial e estímulos às renegociações, medidas que deram um importante alívio financeiro para muitas famílias.
E em 2021? O que podemos esperar?
Apesar do ótimo desempenho em 2020, convém não ser tão otimista para o novo ano. O auxílio emergencial não deve ser prorrogado eternamente. Além disso, mesmo com a vacinação em andamento, as consequências econômicas da pandemia continuarão sendo sentidas por algum tempo.
Nada para gerar pânico! No entanto, é o suficiente para acionar o sinal de alerta nas imobiliárias, incentivando a melhoria de sua gestão financeira.
Riscos da inadimplência para as imobiliárias
Um aumento na taxa de inadimplência dos contratos de uma imobiliária atrapalha seu fluxo de caixa. Assim, pode acabar sendo necessário recorrer a empréstimos bancários, o que aumenta o custo financeiro da empresa.
Esse é o principal risco, mas há outros problemas que vêm na esteira. Um deles é que aumenta a demanda da equipe de cobrança e a própria complexidade do negócio (é preciso cobrar, negociar acordo, encaminhar questões jurídicas, etc.).
Por fim, o aumento na inadimplência pode gerar insatisfação entre os proprietários. Caso, é claro, eles acreditem que a imobiliária não agiu como deveria para prevenir e/ou solucionar o problema.
Como reduzir a inadimplência imobiliária?
A seguir, apresentamos algumas soluções possíveis para reduzir a taxa de inadimplência e melhorar a gestão financeira da sua imobiliária.
- Renegociar aluguéis: especialmente em um cenário atípico como o que estamos vivendo, vale a pena ter alguma abertura para negociar os valores. Assim, o inquilino continua com condições de cumprir sua obrigação em dia.
- Avaliar o histórico do cliente: a imobiliária deve se certificar de que o inquilino terá condições de pagar pelo valor definido no contrato do aluguel.
- Aceitar pagamentos com cartão de crédito: assim, o débito é feito automaticamente, sem o perigo de o cliente esquecer de pagar o boleto.
- Autoatendimento: quanto menos atrito, melhor. Dê ao inquilino a possibilidade de emitir a segunda via do boleto por conta própria.
- Régua de cobranças: é um recurso que manda e-mail e/ou SMS automaticamente para os inquilinos, com o boleto de cobrança (antes do vencimento, na data do vencimento e depois).
- CRM de cobranças: organiza os dados utilizados pela equipe de cobrança e evita retrabalho.
Como lidar com os locatários inadimplentes?
Mesmo tomando todas as medidas possíveis para prevenir a inadimplência, é comum que alguns clientes não paguem seus compromissos em dia.
Nos primeiros dias, deixe a régua de cobranças funcionar, pois o inquilino pode ter apenas se esquecido. Nesse caso, ele receberá uma mensagem com a segunda via do boleto. Assim, poderá pagar o aluguel com juros e multa.
Caso o débito persista, aí é hora de entrar em ação e ligar para a pessoa. É essencial ter muita sensibilidade e não ser agressivo na cobrança, evitando constrangimentos desnecessários.
Com um CRM de cobranças, não há risco de dois atendentes ligarem cobrando a mesma pessoa e a lista de cobranças a serem feitas fica organizada e fácil de entender.
Se o cliente não é capaz de pagar tudo o que deve, tente intermediar um acordo entre ele e o proprietário. Só apele para a ação judicial se nenhuma outra possibilidade der certo — este é um caminho mais longo e desgastante.
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