A migração dos condomínios de autogestão para administradoras. Veja
Engana-se quem imagina que condomínios de autogestão não oferecem grandes desafios aos síndicos. Além de estabelecer um bom relacionamento com os moradores, é preciso enfrentar questões áridas como: previsão orçamentária, pagamentos de fornecedores, retenções de impostos e inadimplência da taxa condominial. E esse último ponto impactou muito a síndica Sandra Machado em um prédio do centro de Maringá (PR). Há cerca de três anos, um morador habituado a reclamar de tudo, reprovar reformas e boicotar as chamadas de capital, resolveu também parar de pagar a taxa.
E isso foi a gota d’água para Sandra. “Por causa disso, a gente preferiu colocar o prédio na administradora. Ela já envia os boletos e dá assistência jurídica quando necessário”, disse. A decisão funcionou. A administradora Premium deu total apoio e as dores da síndica diminuíram. “Ajudou muito, muito mesmo. Agora, quando há um atraso [de pagamento], a administradora já começa a conversa e o [morador fica com] medo de que vá para o jurídico”, afirmou Sandra. Além disso, ela viu vantagens em outros pontos da gestão condominial. “[A administradora] esclarece dúvidas também e, quando tem reunião, alguém sempre vai comigo”, conta.
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O nosso consultor executivo e especialista em gestão condominial, Ronaldo de Andrade, reforça que a crescente complexidade na administração dos condomínios tem exigido cada vez mais a presença de um gestor profissional, inclusive para evitar o surgimento de problemas legais. “Retenções, Reinf, DCTFWeb e outros pontos que não existiam antes estão tornando a atividade mais complexa”, diz. “Tem também as questões ligadas à convivência dentro do condomínio e à solução de conflitos. No final, a administradora entrega um serviço completo, que vai muito além da gestão financeira”, explica.
Andrade lembra ainda que cerca de 30% dos condomínios brasileiros são geridos por alguma forma de autogestão, com estafe interno e conselho, utilização de planilhas ou contador nas cobranças, mas sem a presença de uma empresa especializada. Contudo, reforça que o cenário está em transformação. “O crescimento do uso da tecnologia tem feito as administradoras conseguirem reduzir seu custo operacional e automatizar as tarefas repetitivas com muita eficiência. Tais conquistas já permitem que tenham taxas melhores e consigam estar nos condomínios pequenos.”
A questão da inadimplência
A inadimplência enfrentada por Sandra é um dos pontos mais críticos dos condomínios de autogestão. “Cobrança do inadimplente, informe judicial, formas de geração de rateio… tudo isso é bem complexo e coloca o condomínio em risco. Nesta hora, o apoio de uma empresa especializada como a administradora traz uma tranquilidade muito grande”, afirma o consultor.
Quem também sofreu com a questão foi a síndica Doralice Gonçalves. Ela faz a gestão de um conjunto com mais de 300 unidades em Campos dos Goytacazes (RJ). “A inadimplência dos meus condomínios ficou alta e nem durante a pandemia foi como agora. Um condomínio de grande dimensão como o nosso, com 20 blocos e 16 apartamentos por prédio, envolve muitos funcionários, prestadores de serviços e diversas contas. É um passivo que a gente tem que honrar todo mês”, disse.
A situação fez Doralice buscar uma administradora e poder contar com a ajuda da nossa solução financeira – o Inadimplência Zero – que está disponível exclusivamente para quem tem uma administradora no condomínio. “O Inadimplência Zero vem atender a minha demanda emergencial. Queremos garantir o valor total do condomínio e um caixa suficiente para honrar todo o custeio”, afirmou, explicando o benefício principal do serviço que contratou junto da administradora.
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