Assembleia virtual é sucesso entre administradoras e condôminos. Entenda
A pandemia da Covid-19 tornou comum no mercado de trabalho o home office e as reuniões digitais. E não foi diferente nos condomínios. As assembleias virtuais foram muito usadas para garantir o andamento das decisões internas e seguem presentes no dia a dia condominial, sendo elogiadas por quem faz uso.
Em um levantamento recente, a Superlógica registrou mais de 32 mil assembleias digitais realizadas desde janeiro de 2020 na sua ferramenta e mais de três milhões de condôminos participantes. Tamanha presença fez o recurso digital ser um sucesso e conseguir garantir um aumento de até 80% na quantidade de pessoas por assembleia.
A grande vantagem é que o recurso permite aos moradores participarem das votações do condomínio de onde quer que estejam, de casa ou da praia, pelo celular ou computador e em horários convencionais ou flexíveis.
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“Se você considerar que, em um condomínio com 70 unidades, compareciam três pessoas nas assembleias presenciais e na última assembleia virtual tive 22, o crescimento é muito significativo”, conta Élcio Lins, sócio-proprietário da administradora Lins & Lins, de Cuiabá (MT).
A comodidade do recurso tecnológico tem surtido efeito, e a assembleia virtual vem sendo aprovada tanto pelos moradores quanto pelas administradoras – principalmente pela economia de tempo e dinheiro que proporciona. O diretor comercial da Vila21 Condomínios, de Brasília (DF), Ralf Gaite, detalha um dos transtornos gerados pelas assembleias presenciais.
“Em muitas delas, a gente precisa enviar um gerente para orientar e apresentar”, diz. “Como as reuniões daqui acontecem nos finais de semana ou à noite, o funcionário, que já trabalha o dia inteiro, ainda tem que participar depois. Com o deslocamento e o trânsito, acaba ficando muito cansativo”, explica.
A alternativa que a Vila 21 encontrou para não sobrecarregar seus funcionários foi permitir que o colaborador saísse do trabalho duas horas mais cedo no dia da assembleia presencial ou entrasse duas horas mais tarde no dia seguinte. Mas isso ainda não eliminava o desgaste e os custos com deslocamento. Por isso, a chegada do recurso virtual foi mais que bem-vinda.
Quem também sentia o problema dos custos com deslocamento para comparecer às assembleias era a administradora Lins & Lins, de Cuiabá. “Atendo muitos condomínios no interior do Mato Grosso, a maioria fica pelo menos a 200 km daqui. Eu precisava viajar, no mínimo, uma vez por mês por causa das assembleias e gastava entre R$ 500 e R$ 600 com combustível, hotel e alimentação”, relata o administrador Élcio Lins.
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A implantação da nossa Assembleia Virtual em seus condomínios transformou os gastos em economia. “Praticamente zerei as viagens, já que quase não vou presencialmente para as cidades. Faço tudo de modo virtual, direto da empresa ou de casa”, celebra Lins.
E Gaite, da Vila21, também comemora a mudança tecnológica. “Nosso funcionário vai para casa e lá mesmo participa da assembleia. Além disso, a dinâmica ficou muito mais rápida, porque a gente não tem aquele trabalho de ficar olhando quem está inadimplente… o sistema da Superlógica faz a leitura simultânea de quem pode ou não votar.”
O diretor da administradora conta ainda que o controle automático acabou com muitas brigas. “Na assembleia presencial, todo mundo acha que tem razão. Na virtual, que é integrada [à permissão de votar], essa discussão acaba. A lista de presença também. A pessoa chega, não assina, cria filas enormes, atrasa o começo da assembleia… é outra dor de cabeça que acabou”, revela.
Gaite destaca também a flexibilidade de horário como um diferencial importante da Assembleia Virtual. “Quando não há necessidade de interação, sempre aconselhamos nossos clientes a deixarem a votação aberta das 10h da manhã às 10 da noite. Existem profissionais como médicos, policiais e bombeiros que podem estar na rua e não vão conseguir votar. Com o intervalo de 12 horas, ninguém irá dizer que não participou porque o período foi muito curto”, explica.
Entusiasta declarado, o administrador não mede esforços para recomendá-la. “Hoje, a gente faz uso quase como regra. Quando o cliente quer marcar uma assembleia, a primeira opção é a virtual”, afirma. E justifica: “o recurso tecnológico fez o que nenhuma administradora, nenhum síndico ou outra pessoa da área conseguiu: reunir mais pessoas para realizar votações mais efetivas.”