Três estratégias para mudar o comportamento dos times na sua administradora de condomínios

Por: Felipe Haguehara4 Minutos de leituraEm 13/01/2020Atualizado em 22/01/2020

Aplicar os aprendizados adquiridos em eventos e no consumo de conteúdos é um dos grandes desafios dos gestores. Suas sugestões de mudança no status quo só progredirão se você tiver um time engajado. Por isso, além de preparar-se para as disrupções tecnológicas, também é necessário aprender como mudar o comportamento no trabalho na sua administradora de condomínios.

Esse movimento será possível através da descoberta dos valores intangíveis da sua empresa. Sua cultura, a alma e essência do negócio, orienta a postura e relação dos funcionários com a marca. E isso ainda se traduz nas próprias relações com seus clientes.

Segundo um levantamento da OnTheClock, a o turnover de funcionários (desligamentos voluntários) cai 34% e a produtividade aumenta 25% em empresas com uma cultura organizacional forte.

A importância de revisar e fortalecer esse aspecto particular foi abordada em todas as três edições do Superlógica Next

Na edição de 2019, Emerson Rodrigues, head of culture da Superlógica, listou três estratégias efetivas sobre utilizadas para mudar o comportamento de times. Quer conhecê-las? Confira abaixo neste artigo!

Neste artigo você verá:

    1. Qual é a alma do seu negócio?
      1. Intenção do negócio (propósito)
      2. Conexão com o cliente
      3. Experiência do funcionário
    2. Como mudar o comportamento dos times com 3 estratégias
      1. TCC
      2. Memética
      3. Peer pressure (pressão dos pares)
    3. Superlógica Next 2020

Qual é a alma do seu negócio?

A relevância da cultura organizacional nas empresas cresceu substancialmente com o sucesso dos modelos ágeis nas startups. Empresas de mercados mais tradicionais, para adequarem-se à disrupção de tecnologias e modelos, voltaram sua atenção a esse elemento.

O conceito de cultura, por sua abstração e intangibilidade, é um objeto de estudo constante entre pesquisadores. Caso de Ranjay Gulati, professor da Harvard Business School, que ficou intrigado com o ativo essencial que existia em startups bem-sucedidas, mas que nem mesmo seus fundadores conseguiam colocar em palavras.

Depois de mais de 200 entrevistas, ele chegou a três aspectos essenciais que compõem a alma de um negócio: Intenção do negócio (propósito), conexão com o cliente e experiência do colaborador.

Essas são o que Gulati chama de “dimensões da alma do negócio”. Quando bem executados eles combinam para formar uma “um único e inspirador contexto no trabalho”. 

Elas definem mais do que a relação transacional de trabalho entre empregado e empregador, elas dão razão ao trabalho e ajudam a formar laços emocionais com a empresa, o que consequentemente propulsiona a organização.

1. Intenção do negócio (propósito)

A intenção do negócio vai muito além de missões e valores, ela está alinhada à razão da empresa existir. Juntamente, os candidatos desejam “ser parte de algo maior”, construindo negócios que objetivam melhorar a vida das pessoas.

Assim, o propósito de uma empresa é como um guia cultural que direciona a criação de produtos, prestação de serviços e comportamento geral dentro da empresa. Por exemplo, o da Superlógica é “transformar o mundo através do empreendedorismo

2. Conexão com o cliente

Quando se entende as perspectivas e necessidades dos clientes, fundadores e funcionários criam uma conexão pessoal os consumidores. O resultado deste tipo de relacionamento, orientado ao sucesso do cliente, é manifestado em energia e criatividade para a entrega de valores.

3. Experiência do funcionário

O propulsor do modelo operacional das startups também está atrelado à experiência que o colaborador tem algo trabalhar nela. Entretanto, não são ambientes divertidos e descontraídos que engajam, como muitos pensam. O que realmente os cativa é o espaço propício para exercer sua criatividade e fazê-lo com autonomia.

Isso não significa a eliminação total de processos, regras e hierarquias. Gulati explica que as jovens empresas de sucesso oferecem “liberdade dentro de um framework”. Ou seja, “a liberdade para operar dentro de limites muito bem delineados”.

Como mudar o comportamento no trabalho com 3 estratégias

A criação de uma cultura forte, que motive a mudança de comportamento nos times, passa pelas três dimensões citadas acima. Profissionais motivados e alinhados com o propósito da empresa estarão mais propícios a ouvir suas sugestões.

Além disso, existem maneiras ativas de influenciar essas transformações. Alinhar comportamentos com seus objetivos também se transforma num diferencial. “A tecnologia é um diferencial de curto-prazo. Na vida de uma empresa, a grande questão não é eficiência, é a eficácia, a tomada de decisão”.

Para agilizar a adequação de comportamentos à realidade vivida pela empresa, a Superlógica pautou-se em três estratégias fundamentais: o TCC, a memética e o peer pressure. Com o  engajamento dos colaboradores foi possível agilizar o processo decisório e melhorar a experiência de todos durante o trabalho.

1. TCC

Sabe o famoso Trabalho de Conclusão de Curso que precisa ser feito ao fim das graduações, tecnólogos, ensino técnico e demais níveis de formação? A ideia nesta estratégia não é muito diferente.

Através dele, os próprios colaboradores identificam comportamentos que precisam ser mudados. Eles então formam times para trabalhar em cima da necessidade e ponderar as soluções.

Durante o processo: 

  1. São formuladas hipóteses;
  2. As sugestões são apresentadas à banca (diretoria);
  3. Se aprovadas, as soluções são implementadas através de memes e peer pressure
  4. Os resultados são medidos para saber se a ideia está sendo efetiva;
  5. Se não estiverem bons, deve-se repetir o processo até atingir o resultado esperado.

Com isso, difunde-se nos times valores de engajamento, protagonismo e um método simples de acompanhar.

2. Memética

A memética é um conceito apresentado pelo biólogo britânico Richard Dawkins em seu livro “O gene egoísta”. O meme, uma analogia ao “gene”, é a menor unidade de conhecimento existente que depende do cérebro e das relações humanas para ser passado à frente na cultura humana.

“Um meme bem-sucedido sobrevive por várias gerações, como os ditados populares. Já um malsucedido não sobrevive por muito tempo”, explica o head of culture da Superlógica.

Diferente de um procedimento normal, no qual seria necessário escrever manuais e muitas folhas para explicar que um comportamento precisa ser modificado, o meme é difundido mais fácil e organicamente.

Basicamente, quando apresenta um TCC, você precisa criar um meme. Através desta unidade fundamental de conhecimento a mudança no comportamento será estimulada e reproduzida.

3. Peer pressure (pressão dos pares)

Não basta apenas conhecer o comportamento correto, para induzir as pessoas a adotá-lo também serão necessárias ações diretas. É para isso que serve o peer pressure, ou pressão dos pares.

Nesse conceito, os próprios colaboradores, membros da comunidade que propagam o meme e executam práticas para convencer os demais sobre a necessidade de mudar determinado elemento da cultura.

O peer pressure é um elemento-chave para o sucesso de um TCC. Para enraizar uma mudança de comportamento no ambiente de trabalho é necessário pressionar ativamente seus colegas.

Superlógica Next 2020

Quer aprender sobre esse e muitos outros assuntos essenciais para sua administradora de condomínios conquistar um crescimento exponencial? O Superlógica Next trará muitas outras novidades! Fique atento, pois em breve teremos a programação completa de 2020!


Sobre a Superlógica

A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação

A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial.

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