Coronavírus nos condomínios: cuidados e meios de prevenção

Por: Felipe Haguehara7 Minutos de leituraEm 17/03/2020Atualizado em 23/04/2021

Com a pandemia se fortalecendo, aumenta o rigor das regras de isolamento social em espaços públicos e estabelecimentos comerciais. E também nos prédios residenciais: há uma série de normas, orientações e recomendações de isolamento social para evitar a proliferação do coronavírus nos condomínios.

Essa deve ser uma preocupação dos moradores, do síndico e das administradoras de condomínios. A empresa precisa buscar maneiras de minimizar os riscos e conscientizar os condôminos sobre o potencial de transmissão do vírus nas áreas comuns do prédio.

Ao mesmo tempo, deve viabilizar sua atividade de maneira segura, prezando pela saúde de seus colaboradores.

Para ajudar a enfrentar esse cenário, preparamos este artigo, que traz algumas dicas para evitar que a Covid-19 se espalhe entre os moradores dos condomínios e colaboradores da administradora.

Para ajudar a enfrentar esse cenário, preparamos esse guia. Nele você verá:

  1. O que é o COVID-19?
    1. Como ocorre a transmissão do vírus?
  2. Os sintomas
    1. Como são confirmados os casos suspeitos
  3. Meios de prevenção contra o coronavírus nas administradoras
    1. Home office é uma necessidade!
  4. Meios de prevenção contra o coronavírus nos condomínios
  5. Onde se informar sobre o Covid-19?

O que é o COVID-19?

Em meio a toda a comoção, o primeiro passo para se prevenir contra a doença é informar-se. E um dos elementos mais importantes é o mais básico, entender o que, de fato é o coronavírus.

Ele faz parte de uma grande família viral que já é conhecida desde 1960, estando atrelado principalmente a infecções respiratórias. Os mais conhecidos anteriormente eram os SARS-CoV e o MERS-CoV, que causavam doenças mais graves, como a pneumonia atípica grave.

O nome “coronavírus” vem da sua estrutura física, que lembra uma coroa. Os conhecidos, até hoje, são mutações das que já infectam animais, como morcegos, camelos e cobras. O primeiro descrito na década de 60 era derivado das alpacas.

Inclusive, uma das missões dos cientistas tem sido rastrear a origem animal do causador do COVID-19 (abreviação para “doença causada pelo coronavírus 2019”). Muitos suspeitos, como morcegos e pangolins, já entraram na lista, mas ainda sem uma descoberta definitiva.

Como ocorre a transmissão do vírus?

Os animais NÃO transmitem a doença para humanos. Os vetores do vírus, que possui uma capacidade de propagação muito rápida, são outros humanos. A transmissão ocorre através do contato com secreções, pelo ar ou pelo contato direto com objetos infectados. Por exemplo:

  • Tosse;
  • Espirros;
  • Catarro;
  • Gotículas de saliva;
  • Contato físico com pessoas infectadas;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com olhos, nariz ou boca.

O ambiente de trabalho pode ser muito propício para o alastramento do vírus. Prédios e salas fechadas, com muito contato físico e compartilhamento de objetos, como folhas, canetas e demais materiais de escritório são potenciais meios de transmissão.

Ou seja, a atenção nas administradoras de condomínios deve ser redobrada. Uma solução imediata para evitar a infecção de funcionários é o trabalho remoto. Sobretudo para quem utiliza uma plataforma de gestão em nuvem, como o Superlógica Condomínios, ficando mais fácil viabilizar o trabalho remoto.

Já nos condomínios, as interações diárias e esporádicas também têm seus riscos. Um exemplo são as assembleias, que acontecem em espaços fechados e aglomerando pessoas. Para combater isso, pode-se adotar soluções que viabilizem a realização de assembleias virtuais, como no Superlógica Condomínios, a principal plataforma de gestão condominial mais utilizada por administradoras.

Os sintomas

O novo coronavírus pode causar infecções respiratórias graves, como pneumonias e insuficiência respiratória. O “período de incubação”, que é o espaço de tempo entre a infecção e a manifestação dos sintomas, varia de 2 a 14 dias.

Os sintomas mais comuns são:

  • Tosse;
  • Coriza;
  • Febre;
  • Dificuldade de respirar;
  • Entre outros sinais que são considerados pelo Ministério da Saúde (veja abaixo).

Em alguns casos, principalmente com crianças, não há manifestação dos sintomas. Ou seja, é uma boa opção limitar o contato delas com pessoas em grupos de risco.

Como são confirmados os casos suspeitos?

Antes de se autodiagnosticar ou diagnosticar outros em desespero, é importante dirigir-se ao serviço de saúde mais próximo se apresentar sintomas mais graves.

Para evitar aglomerações e sobrecarga dos postos, o Ministério da Saúde tem diretrizes bem definidas para diagnosticar . Confira os critérios neste link.

Meios de prevenção contra o coronavírus nas administradoras

Assim como a maioria dos ambientes de trabalho, as administradoras de condomínios também precisam tomar suas precauções para evitar a contaminação de seus colaboradores.

Num geral, as dicas de prevenção são semelhantes para todos os espaços e lugares:

  • Lavar as mãos da maneira mais completa possível, idealmente por 20 segundos em cada lavagem;
  • Evitar aglomerações, principalmente em locais fechados;
  • Ao espirrar ou tossir, evite cobrir a boca e o nariz com as mãos. Use o antebraço para evitar a infecção de outras pessoas;
  • Mantenha cerca de 1 metro de distância se percebeu que há alguém apresentando os sintomas;
  • Limitar o contato com idosos e grupos de risco;

Além disso, existem alguns elementos que podem servir bem no contexto de empresas e, principalmente, na sua administradora.


Trabalho remoto é uma necessidade!

A primeira e mais urgente é a viabilização do trabalho remoto. Com os limites entre locomoção nos espaços públicos e riscos de ficar em estabelecimentos fechados, o ideal é passar a força de trabalho para casa.

Aproveite alternativas que auxiliem nesse processo. Procure por programas e aplicativos de videoconferência para manter processos alinhados. Também, ferramentas de gestão de projetos são uma boa alternativa para que o trabalho siga um fluxo.

Para a operação administrativa e financeira da empresa, a melhor opção será um software de gestão hospedado na nuvem. Com isso, você e seus funcionários poderão acessar as informações necessárias mesmo trabalhando de casa.

Meios de prevenção contra o coronavírus nos condomínios

Além de tudo, administradoras de condomínios precisam se preocupar com seus clientes. Auxilie a gestão do empreendimento a conscientizar moradores sobre os riscos e importância de prevenir-se contra o vírus.

A seguir, veja quais são as principais medidas que uma administradora de condomínios pode tomar — ou recomendar ao síndico — para aumentar a segurança dos moradores e impedir o contágio.

Orientação sobre o uso de máscaras

Exigir que os moradores usem máscara assim que saem de seus apartamentos é uma medida que os condomínios já adotaram desde o começo da pandemia.

A novidade é que hoje é mais fácil encontrar as máscaras do tipo PFF2/N95, que têm maior poder de filtragem e são usadas por profissionais da saúde.

As administradoras podem aproveitar os canais de comunicação com os condôminos para recomendar o uso deste tipo de máscara.

Sem esquecer de orientar sobre a reutilização: ela não pode ser lavada, mas pode ser reaproveitada (desde que não seja utilizada novamente por pelo menos quatro dias).

Controle no uso das áreas comuns

O ideal é que o uso de áreas comuns fechadas, como o salão de festas, seja suspenso ou limitado apenas a pessoas que moram no mesmo apartamento.

As aglomerações também devem ser evitadas em espaços como academia, playground e piscina, mas essa é uma questão mais sensível, pois praticar exercícios e aproveitar o ar livre é importante para manter a saúde física e mental durante a quarentena.

A alternativa à suspensão total dessas áreas é estabelecer regras de distanciamento, protocolos sanitários e limite no número de pessoas (pode ser feito agendamento ou rodízio).

Dispensers de álcool em gel

Outra medida que a administradora de condomínios pode tomar é disponibilizar (ou sugerir ao síndico) a instalação de dispensers com álcool em gel em vários pontos do prédio (em cada corredor, próximo ao elevador e nas entradas do condomínio e dos blocos, por exemplo).

Assim, o morador pode higienizar suas mãos logo depois de tocar em algum ponto que outras pessoas também tocaram, como maçaneta e botão do elevador.

Acendimento automático de lâmpadas

Caso algum local do condomínio (corredores ou escadas) ainda não esteja equipado com sensores de presença que provocam o acendimento automático das lâmpadas, é uma boa oportunidade para instalá-los, eliminando a necessidade de tocar nos interruptores.

Limite de pessoas no elevador

Não é recomendável pegar elevador com mais pessoas, a não ser que elas morem no mesmo apartamento.

Dependendo do número de moradores do condomínio e quantidade e dimensões dos elevadores, convém estabelecer regras para limitar a quantidade de pessoas em cada viagem.

Regras para a retirada de encomendas e comidas

A quarentena aumentou consideravelmente as vendas pela internet e alimentação via delivery. Vale a pena orientar o síndico quanto a isso, criando protocolos de segurança para funcionários da portaria e evitando aglomerações nas entregas.

Utilize os canais de comunicação

Algumas dicas para disseminar a boa informação e incentivar a comunicação constante entre moradores, síndico e administradora:

  • Espalhe avisos: use os canais digitais, mas lembre-se que nem todo mundo olha e-mails ou mensagens no celular. Espalhe avisos nos murais e paredes, como alertas de sintomas e indicações de boas práticas de higiene para evitar a contaminação;
  • Estabeleça canais de comunicação diretos: se há um caso suspeito no condomínio, todos os moradores devem ser alertados. Utilize os canais de comunicação mais efetivos para comunicá-los — mesmo se o melhor for um bilhete passado por baixo da porta;
  • Estimule a ajuda comunitária: idosos e doentes crônicos correm muito risco ao saírem de casa. Estimule que as pessoas os ajudem a abastecer seus mantimentos, comprando ou recebendo entregas;
  • Denuncie aglomerações: espalhe avisos de conscientização sobre os riscos que encontros sociais trazem para todos os condôminos. Indique os canais oficiais do governo para estimular denúncias em caso de indícios de aglomeração em um apartamento.

Implemente a assembleia virtual

Todo condomínio é obrigado a realizar, anualmente, uma assembleia geral. Em vez de conduzi-la no modelo presencial, como tradicionalmente é feito, o mais seguro é implementar a assembleia virtual.

Ela não precisa ser uma simples reunião dos condôminos por videoconferência, pois há plataformas com sistemas que permitem o voto por procuração, no qual o condômino participa das decisões sem precisar estar na assembleia, seja ela virtual ou presencial.

Conheça o recurso de assembleia virtual do Superlógica Condomínios para entender como funciona.

Onde se informar sobre o Covid-19?

Neste momento delicado, munir-se de informações é crucial para que a curva de transmissão do vírus não cresça. Da mesma maneira, é preciso combater o compartilhamento de fake news.

Este último é crucial, afinal a informação falsa pode causar pânico infundado ou diminuir a urgência sobre ações necessárias. Um exemplo é o que ocorreu no Irã, um dos países mais afetados pela pandemia, em que uma notícia falsa foi responsável pela morte de 44 pessoas.

Proteja os condôminos e colaboradores

Além das medidas que apresentamos acima, é importante evitar também o contágio entre os funcionários da administradora. A melhor maneira de fazer isso é instituindo o trabalho remoto, eliminando ou reduzindo a necessidade de presença física no escritório.

Sobre a Superlógica

A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias, Escolas e Cursos.

Nova call to action

Leitura Recomendada