Aprendizados de liderança que nem o melhor MBA poderia me ensinar

Por: Felipe Haguehara3 Minutos de leituraEm 10/12/2020Atualizado em 09/12/2020

Por Leandro Silva, business manager no PJBank

Há pouco mais de um ano, fui promovido a líder de um time de executivos comerciais aqui no PJBank

A euforia pela oportunidade tomou conta. Afinal, minha trajetória, até então, sempre foi na área comercial e sempre me dediquei para alcançar a liderança. Porém, por mais que o convívio com líderes sempre tenha sido frequente e tenha estudado e me preparado para este momento, a verdade é que a prática ainda seria algo novo e extremamente desafiador:

  • A adaptação no modelo de trabalho;
  • A reestruturação de um time, da gestão a liderança, em uma empresa em franco crescimento, cujo grupo recebeu um grande aporte recentemente;
  • As novas responsabilidades;
  • E toda a interdependência de resultados.

Esses eram universos novos e seria necessário empenho no desenvolvimento da minha parte.

Uma transição de responsabilidades

Por mais que o foco na execução dos resultados seja algo latente em pessoas da área comercial, as novas responsabilidades me levaram a quebrar paradigmas e me ressignificar como profissional. 

Afinal, a grande diferença nessa transição é que deixamos de ser responsáveis por um resultado individual, para sermos responsáveis pelo resultado de toda uma equipe. A entrega da meta é crucial para o crescimento de qualquer empresa, bem como a manutenção do cargo.

Também existem aquelas capacidades inerentes ao cargo, que são imprescindíveis para a boa dinâmica entre colaboradores, como a gestão de conflitos e a capacidade de motivar, engajar e entender as particularidades daqueles que outrora eram meus pares. Além, claro, da necessidade de desenvolver outras habilidades que anteriormente não eram tão importantes para o dia a dia.


Dúvidas e lições em meio à pandemia de COVID-19

Parte de todo esse processo aconteceu diante da maior crise sanitária do século, que ainda estamos vivendo e aprendendo novas formas de trabalhar. 

A pandemia nos forçou a aprender, de forma rápida, a liderar remotamente. E, para um líder recém-promovido, os desafios foram – e ainda são – gigantescos, o que nos leva à necessidade de dedicação ainda maior em nosso papel. 

As dúvidas foram muitas, sobretudo: 

  • Quanto tempo ficaríamos no home office?
  • Como substituir a rotina que antes era determinada por viagens, atendimentos e fechamentos presenciais com clientes?
  • E a participação em seminários e eventos? 

Agora, necessitava de disciplina de horários e constância em contatos para que se fizesse presente mesmo distante, mantendo o mesmo ritmo de entregas e vendas de antes da pandemia.

Como líder, a primeira ação foi manter o contato diário com o time. Os motivei a escrever artigos sobre como poderíamos vencer a pandemia de forma remota, oportunidades em meio à crise, entre outros assuntos que faziam sentido e que os aproximasse da realidade de cada cliente. 

Foi realmente importante conhecer a criatividade de cada liderado e entender com profundidade como poderíamos apoiar nossos clientes.

Aprendizados de liderança (com as lideranças)

Os desafios, no decorrer dos meses, só aumentaram. Sentimos na pele o velho chavão de que “mares calmos não fazem bons marinheiros”. Mas, isso tem sido crucial no meu desenvolvimento e do meu time. 

Precisamos entender bem nossas habilidades e falhas, tendo que trabalhar em várias frentes para potencializar aspectos positivos e cobrir onde havia, ou ainda existem, deficiências. 

As reuniões com as lideranças e diretoria de PJBank e Superlógica foram importantes para me ajudar a identificar os pontos que precisava evoluir. Também tive muito apoio para trabalhar nessas frentes, que vão desde a contratação mais assertiva ao treinamento constante do time. Assim, o ramp up do colaborador teria mais foco nas necessidades reais de cada cliente, além da instrumentalização da área e do time. 

Tudo isso, somado a estratégia do business e mesmo com todos os desafios, permitiu que tivemos um bom crescimento em nossas vendas, fazendo mais do que dobrar o tamanho meu time.

Fecho o ano de 2020 com a certeza de que cada um desses desafios estão me tornando melhor. E cada aprendizado e feedback de minha liderança me transformam diariamente em um profissional melhor.

E que venha 2021!

Sobre a Superlógica

A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios e Imobiliárias.

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