Tecnologias que estão mudando o rumo do mercado imobiliário

Por: Thawnee de Oliveira4 Minutos de leituraEm 08/04/2019Atualizado em 16/03/2022

Não é exclusividade do mercado imobiliário a constante transformação por meio da tecnologia. A entrada de novos players que mudaram a experiência do cliente deixaram todos preocupados. Mas a grande questão que assusta a todos é: Como bater de frente contra tamanha tecnologia?


Para explorar esse assunto trouxemos Roberto Miamoto, Business Director no PJBank, e Aleff Silva, Gerente dos Desenvolvedores de Software da Superlógica Tecnologias. Que juntos, explicam o cenário do mercado imobiliário e como o Split de pagamento pode ser um grande aliado para as imobiliárias.

O ponto de mudança no mercado imobiliário

O conceito de Industrialização da incorporação imobiliária, com foco em clientes realizarem o financiamento de imóveis, viveu uma fase fantástica no setor imobiliário no Brasil, especialmente entre 2008 a 2011.

Porém, a onda passou e a crise chegou, e deixou a retomada dos imóveis  financiados crescendo em taxa recorde. Bancos retomando os imóveis e uma renegociação absurda, fora o número de distratos de pessoas abandonando o sonho da casa própria.

A verdade é que após esse momento, as imobiliárias voltam toda a sua atenção para o ramo de locação, justamente por ser menos arriscado e com pagamento recorrente. aponta Miamoto. As imobiliárias voltaram ao ramo de locação, e se depararam com o Quinto Andar, a Imobiliária tecnológica, que atualmente está com valor de 1 bilhão de reais, e mudando a experiência do usuário.

O que o setor imobiliário presenciou, foi que a tecnologia tem mudado o mercado, não exclusivamente o imobiliário, mas todos os setores em sua volta.

Miamoto dá o exemplo do Setor da Contabilidade. Hoje temos o modelo de contadores, realizando um belo trabalho, e então surge a Contabilizei. A Contabilizei oferece o mesmo belo trabalho de um contador, só que o interessante é que ela cobra R$90,00 reais, enquanto, um contador cobra, um salário mínimo.

Essa dinâmica de novos negócios e empresas revolucionando o mercado é cada vez mais comum. Por esse motivo a atual pergunta é, se nesses setores estão sendo destruídos a margens de lucro, quanto tempo falta para surgir um sexto andar? Que além da experiência do usuário ele queime a margem das imobiliárias na locação.

split de pagamentos superlogica

Novos modelos de negócio fora do Brasil

Nos Estados Unidos as empresas imobiliárias, além de unir a demanda com a tecnologia da experiência do usuário, eles estão também estão reunindo capital. Consequentemente trazendo mais competitividade e dinheiro para o mercado.
Dentro dessa realidade, Roberto Miamoto apresenta o modelo de negócio da Open Door, “Caso uma pessoa queira vender uma casa, ela consegue entrar em contato com eles, mas a Open Door, ao invés de procurar um comprador para sua casa, ela mesma compra a casa do proprietário e a disponibiliza no mercado.

Outro modelo diferente de imobiliária é a Divvy, onde o inquilino apresenta interesse em qualquer imóvel, e a Divvy entra em contato com o proprietário, faz de tudo para comprar o imóvel e então aluga para o inquilino que manifestou o interesse.  Entre outros modelos novos de imobiliárias foram apresentados, chegando a conclusão de que, se você está preocupado com papéis, processos burocráticos, como terá tempo para focar na solução de experiência do usuário?

Repasse de aluguéis sem o Split de Pagamento

Aleff Silva, desenvolvedor responsável pelo Split de pagamentos, explica um pouco o como é o processo de repasse de aluguel. Quando o locatário paga, o valor é creditado na conta da imobiliária e na conta do proprietário. Com muitas etapas e passando por muitas pessoas, o sistema de pagamento e repasses atual de uma imobiliária é lento e burocrático.

A imobiliária gera um boleto. O locatário efetua o pagamento. A imobiliária processa o retorno bancário e lança o repasse no seu sistema. Para só depois o seu programa efetuar o pagamento aos proprietários. Claro, separando a sua fatia antes do repasse final.” Muita coisa, não?

Esses pontos causam uma má experiência no pagamento dos proprietários, e o dever da imobiliária e seus colaboradores não é se preocupar com questão de pagamento, e sim em atender o cliente bem.

Split de Pagamento - PJBank

Detalhes que fazem toda a diferença

Para garantir maior transparência e rapidez nos processos, o split de pagamentos não permite agrupamento de repasses, já que o split atua na liquidação dos boletos de forma automática, garantindo o repasse no momento em que o inquilino efetuar o pagamento da sua fatura.

Assim como os contratos com repasse garantido não entram na configuração do split de pagamentos, já que a ferramenta entra em ação assim que a cobrança é paga. Logo, tais repasses garantidos não entram no split de pagamentos justamente porque o PJBank precisa da identificação do pagamento para que haja o repasse do valor. Esta medida faz com que os dados das transações não se confundam ou se percam em meio à erros e aglutinações de valores.

Além disso, o serviço sempre é opcional. Em todo contrato que é cadastrado no sistema, há a possibilidade, ou não, de marcar o split de pagamentos. Com isso, você consegue delimitar quais contratos terão os repasses automatizados. Isso permite uma filtragem onde a imobiliária não se vê amarrada à plataforma em casos de exceção ou diferentes tipos de contratos.

A automação chegou e aprender a usar a seu favor é fundamental

Em um cenário de expansão de possibilidades virtuais, com imobiliárias online, expansão imobiliária e novas tecnologias sendo implantadas em todos os setores do ramo, lutar contra tudo isso só trará malefícios mesmo em um negócio consolidado por gerações. Cada vez mais as pessoas prezam por agilidade e inovações que o mercado imobiliário vem buscando em diversas referências do nosso cotidiano.

Com o split de pagamentos consolidado como o da Superlógica, que conta inclusive com parceria do PJBank, uma imobiliária consegue ainda mais enxergar o seu próprio crescimento, ampliando as visões de negócios, buscando mais clientes e capacitando suas equipes em prol do que realmente importa. Tudo isso sem se preocupar com burocracias e perda de tempo esperando que os processos passem de mão em mão, com falhas humanas, demora e imprecisões financeiras ou até mesmo condutas inapropriadas. 

Se no cotidiano as pessoas fazem cada vez mais usos de tecnologias que visam automatizar processos, o ramo imobiliário não pode ficar atrás. Não se pede mais comida como antigamente, não se compra como antigamente e não se avaliam os serviços com a velocidade de antigamente. Portanto entender que o público vem mudando e usar os benefícios dessas mudanças fará do mercado imobiliário um setor cada vez mais forte e bem visto pelos seus consumidores.

E ai, ficou com vontade de participar do próximo JUMP! e dar um salto no futuro da sua imobiliária?

 



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