Fim do boleto sem registro acontece até o final de 2018

Por: Vanessa Araujo3 Minutos de leituraEm 07/09/2018Atualizado em 30/10/2020

Mais uma etapa acaba de ser concluída na implementação da Nova Plataforma de Cobrança, que está colocando fim no boleto sem registro (boleto não registrado). De acordo com o cronograma da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), desde o último dia 25 de agosto, os boletos de valores entre R$ 400,00 e R$ 799,00 devem estar cadastrados no novo sistema de liquidação e compensação para os boletos bancários.

A próxima etapa prevê que, até 13 de outubro de 2018, os boletos de valores entre R$ 100 e R$ 399 sejam devidamente cadastrados na base de dados do sistema para serem aceitos para liquidação em qualquer banco.

Saiba tudo sobre o fim do boleto sem registro e as novas regras.

Quando termina a implementação do boleto registrado?

A previsão da Febraban é que todo o processo para o fim do boleto sem registro esteja concluído em novembro de 2018, conforme cronograma abaixo.

Datas de implementação

Valor (R$)

25.08.2018

> 400,00

13.10.2018

> 100,00

27.10.2018

> 0,01

10.11.2018Boletos de cartões de crédito, doações, entre outros

É o fim do boleto sem registro

Como você tem acompanhado aqui no blog da Superlógica, o boleto sem registro (ou não registado) da forma como o conhecemos está chegando à sua fase final. Neste artigo, você entende em detalhes os principais impactos desta mudança.

Nesta entrevista, o diretor da Febraban Walter Tadeu de Faria afirma que o próximo passo é acabar com o boleto físico:

O mundo é digital. O DDA já foi uma tentativa de acabarmos com o boleto físico – que infelizmente não vingou por conta do boleto sem registro. A partir da nova plataforma, a gente entende que o DDA deverá deslanchar e se tornar um produto mesmo – e funcionar 100% da forma que a gente tinha desenhado em 2009: apresentar e pagar eletronicamente os boletos, sem precisar ter o boleto nas mãos.

Em operação desde meados do ano passado, a Nova Plataforma de Cobrança da Febraban exige que os boletos estejam cadastrados na base de dados do sistema para serem aceitos por qualquer banco, inclusive após o vencimento. Desde então, as etapas de implementação estão sendo realizadas gradualmente, de acordo com o valor a ser pago.

Caso a Febraban não postergue as próximas fases, até o final do ano todas as ondas serão realizadas com sucesso.

Fase final do boleto sem registro: o que muda?

Para as empresas, o que muda é a necessidade de encaminhar os boletos aos bancos para que seja feita a inclusão na base da Nova Plataforma de Cobrança. Somente depois de cumprida essa etapa é que eles devem encaminhados aos pagadores.

Isso significa que todo o processo exigirá um controle na gestão dos recebimentos e maior transparência dos procedimentos.   

Para o consumidor, o boleto registrado oferece mais segurança, eliminando os riscos de fraudes. Isso será possível pois todas as informações constantes no boleto como CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento, valor, além do nome e número do CPF ou CNPJ do pagador irão trafegar pela Nova Plataforma.

Outro benefício ao consumidor trazido pelo boleto registrado será a possibilidade de pagar o boleto vencido em qualquer banco ou correspondente, pois a adição de juros será feita automaticamente pela plataforma.


Nova call to action

 



Como sua empresa pode lidar com fim do boleto se registro?

Com a obrigatoriedade do cadastro no sistema na Nova Plataforma de Cobrança, será necessário o envio de remessa aos bancos. A facilidade dessa operação ficará a cargo empresas de pagamento, como o PJBank, que automatizam essa tarefa, sem a necessidade de realizar processos manuais.

Já para evitar cobranças de taxas de registro, liquidação, permanência, protesto, baixa manual e pedido de alteração de dados, as empresas podem contar com sistemas de gestão, como os da Superlógica, que cobram do cliente apenas na liquidação do boleto. O Superlógica é um ERP focado em gestão de assinaturas e pagamentos recorrentes.

E para facilitar ainda mais, o Superlógica está integrado ao PJBank. Desta forma, toda a infraestrutura, incluindo registro dos boletos recorrentes e conciliação bancária, funciona de forma automatizada.

Cobrança recorrente com boleto bancário?

A principal modalidade de cobrança recorrente para negócios B2B é o boleto bancário. Entre os prós estão a possibilidade de caixa rápido (recebimento entre 1 e dias após liquidação) e taxas mais baixas se comparadas ao cartão de crédito.

Entre os pontos de atenção, o principal deles é a inadimplência. É necessário um sistema de gestão de assinaturas e cobranças recorrentes para evitar problemas com o recebimento.

 



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