Como construir um site para seu negócio recorrente
É fácil de entender o apelo da chamada economia da recorrência. Ele está resumido em duas palavras praticamente irresistíveis: renda contínua.
A economia da recorrência, que nada mais é que cobrar mensalidade, em vez de comprar um serviço ou produto, vem respondendo aos anseios de comodidade dos usuários, além de oferecer aos empreendedores a possibilidade de escalar mais rapidamente.
Não é de surpreender que esta mudança seja protagonizada pela internet – afinal, hoje em dia, o que não é? Do Spotify à Netflix, os principais serviços por assinatura da atualidade funcionam online. E o sucesso destas empresas tem a ver tanto com o serviço que elas oferecem quanto com outra coisa essencial: a facilidade de uso.
Para iniciar um negócio com pagamento recorrente e conquistar espaço entre os competidores é preciso acertar na precificação, escolher um bom ERP recorrente e criar uma interface que dialogue com os desejos e necessidades do cliente.
Um site otimizado para a experiência do usuário também é imprescindível, assim como medidas de segurança e a estrutura necessária para suportar o tráfego. Tudo isso passa por webdesign, programação e um bom serviço de hospedagem de sites.
Aqui você vai encontrar algumas orientações importantes para dar os primeiros passos na internet rumo ao sucesso do seu negócio recorrente.
CMS: como e quando usar?
Os CMS (Sistemas de gerenciamento de conteúdos) mais populares são o WordPress e o Joomla!. O WordPress é otimizado para blogs, mas com o plugins certos pode se tornar um gerenciador de e-commerce eficiente.
Já o Joomla! é mais complexo para iniciantes, mas se presta melhor a construir sites com várias seções, inclusive área de membros.
Para um e-commerce ou qualquer outro tipo de site comercial, o Joomla! provavelmente é a melhor opção. O WordPress deve surgir como prioridade quando você sabe muito pouco de design e programação e não quer – ou não pode – pagar alguém para assumir esse trabalho.
O problema de construir um site comercial em cima de um destes CMS é que, como ambos têm código aberto, são vulneráveis a ataques maliciosos. Mas os plugins também são a resposta. Alguns deles criptografam o código da página de modo que ele possa ser lido por navegadores, mas não por seres humanos.
Alguns serviços de hospedagem de sites facilitam o uso de CMS para você, com autoinstaladores que cuidam do trabalho inicial de configurar a plataforma e colocam você direto na ação, pronto para montar sua página.
Como ter um site seguro?
Investir em um negócio recorrente quer dizer se tornar guardião de alguns dos dados mais valiosos que seus clientes podem oferecer, como dados do cartão de crédito.
É para isso que serve o SSL, um protocolo de segurança que criptografa as comunicações entre usuário e página. Vários serviços de hospedagem de sites oferecem esta vantagem, alguns até gratuitamente. Para um e-commerce, o SSL é absolutamente fundamental.
Informações financeiras não são a única coisa que você deve proteger. Além dos dados cadastrais da sua base, quem contrata um serviço de assinatura e o usa com frequência deixa um rastro de migalhas, por assim dizer: uma gravação da comportamento daquela pessoa naquele lugar.
Quando estas informações vazam, o sentimento de violação de privacidade pode levar muitos usuários a abandonar o serviço.
Se você não domina código e programação, vale a pena contratar alguém que domine. Com os chamados CMS, construir um site pode ser fácil até para quem entende zero de webdesign. Mas quando a sua empresa começar a crescer e exigir mais funcionalidade, controle e segurança, só um programador poderá preencher algumas lacunas.
Que tipo de hospedagem escolher?
Entre outras coisas, a boa hospedagem é o que irá garantir que seu site funcionará a todo momento. Isso é importante para qualquer projeto, mas se você oferece recursos na nuvem, por exemplo, pode ser o que define o futuro do seu empreendimento.
A estabilidade e velocidade do seu projeto dependem também do tipo de tráfego que recebe, e da capacidade da sua hospedagem de suportar o movimento.
No início, quando você ainda estiver testando as águas, a melhor opção provavelmente será um plano mais simples e barato. Isso deixará mais verba para investir em outros recursos, como a já mencionada programação. Conforme seu projeto crescer, talvez seja necessário um apoio mais robusto. Ĺogo no início do seu caminho, pense na escalabilidade.
Planeje logo de início a possibilidade de migrar para um plano maior, que comporte sua expansão. Quem não faz isso corre o risco de oferecer um site lento e instável – um completo pesadelo quando o que seus assinantes querem é conveniência a toda hora.
Hospedagem compartilhada x VPS
Dependendo do tamanho do projeto, da sua verba e do seu conhecimento técnico, você também pode pensar nos prós e contras da hospedagem compartilhada versus um servidor privado virtual, os chamados VPS.
Na hospedagem compartilhada, seu site coexiste com vários outros em um único servidor. Prós: é mais barato e não exige conhecimento algum de manutenção. Contras: você tem menos espaço disponível e está sujeito às oscilações de um servidor que carrega muito mais peso que apenas o seu.
Os VPS são partições virtuais de um servidor real, cada uma dedicada a apenas um usuário. Na prática, é como ter um servidor inteiro só para você e mais ninguém.
A vantagem, é claro, é que você tem muito mais armazenamento e não se preocupa em como a atividade dos outros afeta a sua. O outro lado é que este é um serviço muito mais caro que a hospedagem compartilhada, e toda a manutenção fica exclusivamente por sua conta. Definitivamente não é para iniciantes, mas pode tornar-se necessário para sites muito grandes.
As mudanças no mercado estão aí e é bom ficar de olho nelas. Avalie se um negócio recorrente é a solução para você e comece a investir no seu site hoje!
Este post foi escrito pela Hostinger, uma multinacional de hospedagem de sites com escritório no Brasil. A WebLink é a marca brasileira do mesmo grupo, focada em hospedagem barata.